domingo, 2 de maio de 2010

Taxa de Juros Básica e Investimentos Financeiros


Alta da Selic: aumento de investimentos em renda fixa

Aumento da taxa básica de juros deve expandir a procura por investimentos em renda fixa, segundo a Anefac
Foto: Divulgação
O aumento da taxa básica de juros, a Selic, este mês e a expectativa de mais elevação ao longo do ano deve expandir a procura por investimentos em renda fixa, principalmente os fundos pós-fixados (DI), afirmou o vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira.
Na reunião realizada na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu elevar a Selic de 8,75% ao ano para 9,50% ao ano. A projeção de analistas do mercado financeiro consultados pelo BC é de que a taxa básica encerre este ano em 11,75% ao ano.
A rentabilidade do fundo DI varia de acordo com a Selic e o rendimento é definido no dia do resgate. “Das aplicações de renda fixa, o [fundo] pós-fixado é o mais atrativo por conta da expectativa de que os juros continuarão a subir”, disse Oliveira. Além dele, há os fundos de renda fixa e os certificados de Depósito Bancário (CDBs), por exemplo. No Portal do Investidor, organizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), é possível conferir os tipos de investimentos em renda fixa, entre outros.
O vice-presidente da Anefac ressalta, entretanto, que o cliente deve analisar as possibilidades com cuidado antes de tomar a decisão de fazer um investimento ou migrar da poupança para outra aplicação. No ano passado, com as reduções da Selic, a poupança ficou mais atrativa em relação a outras aplicações de renda fixa por não haver cobrança de taxa de administração e imposto de renda na aplicação popular. De acordo com Oliveira, atualmente, se a taxa de administração cobrada pela instituição financeira for superior a 1,5% não vale a pena sair da poupança, mesmo com a Selic mais alta.
Para ele, apesar da expectativa de alta da taxa básica de juros, deve continuar a haver investimento no setor produtivo da economia. “Com o mercado aquecido e crescimento do emprego e da renda, os bancos vão continuar emprestando e as empresas manterão os investimentos para atender à demanda”, afirmou.

Um comentário:

  1. Esta notícia realmente tem bastante coisa relacionada com a aula passada de economia, pois nela a Prof. Dr. Suely abordou vários pontos que estão relacionados com a macroeconomia.

    E se não me engano, em um momento da aula a mesma nos mostrou como funciona o regulamento de algumas taxas como a Selic e outras.

    Durante a aula fiquei em dúvida por um momento e senti vontade de perguntar se a taxa que a professora abordava naquela momento era aquela que é aplicada na conta poupança: TR + 0,5%. No momento eu me contive por ter quase certeza que havia tal relação e esta dúvida foi confirmada observando as notícias do blog.

    Pois segundo este post, analisando e equiparando os "prós e contras" conseguimos identificar qual o melhor tipo de aplicação em renda fixa.

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