sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!

A equipe do Leituras Econômicas deseja a você saúde, paz e sucesso em  2011!

Boas Festas!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Aberta a Submissão de Trabalhos para o V ENAPEGS

V_ENAPEGSA Comissão Organizadora do V Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social – ENAPEGS 2011 informa que já está aberta a submissão de trabalhos (Artigos, Artigos IC/TCC, Relato de Prática, Proposta de Oficina e Janela Cultural). A submissão estará aberta através do endereço http://rgs.cariri.ufc.br/enapegs2011/ até o dia 21 de fevereiro de 2011.

Acesse a chamada de trabalhos clicando aqui.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: enapegs2011@gmail.com .

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

Um ótimo Natal, cheio de alegria, paz, prosperidade, harmonia e felicidade!

É o que a equipe do Leituras Econômicas deseja a você e aos seus familiares!

Boas Festas!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Crédito

19/12/2010 - 07h37

Nordestinos tomam mais crédito e pagam mais em dia

EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA

Pela primeira vez, o Nordeste ultrapassou o Centro-Oeste no financiamento ao consumo. O aumento do crédito à pessoa física deixou a região atrás apenas de Sudeste e Sul neste ranking.

Em 2004, o Centro-Oeste tinha um estoque de crédito 50% maior que o Nordeste para pessoas físicas, diferença que foi sendo eliminada gradativamente desde então.

Apesar do aumento nas dívidas, a região registra a maior queda na inadimplência, cerca de 40%, entre janeiro de 2004 e setembro de 2010, período coberto pelos dados do Banco Central.

Os Estados nordestinos também são os únicos onde o crédito a empresas ganhou participação no período.

Mesmo com o avanço dos últimos anos, devido à melhora na renda e no emprego na região, a maioria dos indicadores ainda está distante da média nacional.

A taxa de inadimplência, por exemplo, é a maior do país. O percentual de empréstimos em relação à população também é menor que em outras regiões.

Parte dos avanços registrados se deve à inclusão bancária, mas o número de agências por habitante corresponde a cerca de metade da média nacional, e a maioria das cidades do interior depende de postos avançados ou correspondentes bancários.

Bancos e empresas que atuam na região avaliam que ainda há espaço para melhora nesses indicadores devido à perspectiva de continuidade do aumento na renda, no emprego formal e, principalmente, nos investimentos.

"Há muitos investimentos programados e a região ainda tem um grande potencial de inclusão bancária. Tudo isso favorece o aumento no crédito e a redução da inadimplência", diz Walter Malieni Júnior, diretor de crédito do Banco do Brasil.

Segundo Malieni, além de ficar com cerca de 50% dos recursos do Bolsa Família, a região ainda está entre as mais beneficiadas por programas como microcrédito e Pronaf (agricultura familiar).

O crédito direto e para aquisição de bens também tem sido destaque, o que aumentou as apostas dos varejistas para a região.

O Nordeste é a região que mais aumentou sua participação no PIB entre 2004 e 2008, segundo dados do IBGE: de 12,7% para 13,1%.

A rede Walmart, por exemplo, chegou ao Nordeste em 2004 e tem privilegiado esses Estados na sua expansão, com base no desempenho da economia regional.

Nesse período, aumentou o número de lojas em quase 70%. No ano passado, quase metade das novas lojas no país foi aberta na região, com destaque para as bandeiras TodoDia e Maxxi Atacado, localizadas em bairros mais afastados dos grandes centros e que têm como público-alvo as classes C, D e E.

Em relação ao crédito a empresas, predomina o financiamento de grandes projetos de infraestrutura, que beneficiam também médias e pequenas companhias. O BNDES aumentou os empréstimos nesse segmento em 130% neste ano.

Além disso, as grandes companhias acabam financiando, indiretamente, pequenos prestadores de serviço, diz Manoel Ribeiro Filho, diretor da Construtora OAS.

Desemprego cai no Brasil

17/12/2010 - 09h01

Desemprego recua para 5,7% e é o menor desde 2002, diz IBGE

Da Redação, em São Paulo

O desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país caiu pelo sexto mês seguido e ficou em 5,7% em novembro, o que representa o menor índice registrado na série histórica, iniciada em março de 2002.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em outubro, o índice ficou em 6,1%, até então o recorde da série. Em novembro de 2009, era de 7,4%.

A população desocupada (1,359 milhão) atingiu seu menor número desde 2002, apresentando queda de 5,9% em relação a outubro e também frente a novembro do ano passado (20,7% ou 354 mil pessoas desocupadas a menos).

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,4 milhões) em novembro de 2010 ficou estável na análise mensal e cresceu 8,7% na comparação anual (ou mais 839 mil postos de trabalho com carteira assinada).

NÃO ESPERAVA ESTAR VIVO PARA VER ISSO, DIZ LULA SOBRE ÍNDICE DE DESEMPREGO



O rendimento médio real dos trabalhadores (R$ 1.516,70) recuou 0,8% no mês e cresceu 5,7% frente a novembro do ano passado.
A massa de rendimento médio real habitual (R$ 34,4 bilhões) em novembro, teve queda 0,6% em relação a outubro e cresceu 9,6% em relação a novembro do ano passado.


Índice


O índice de desemprego do IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho -remunerado ou não- nos últimos sete dias.
Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE.
A pesquisa abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mortalidade infantil cai 31% entre 2000 e 2008 no país

Pesquisa

Melhorias na estrutura de saneamento e aumento da escolaridade das mães puxaram queda

Jones Rossi

A taxa de mortalidade infantil caiu 31% entre os anos 2000 e 2008, segundo a pesquisa anual Saúde Brasil, divulgada nesta terça-feira pela Secretaria em Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. O índice de crianças que morrem antes de completar um ano de vida caiu, neste período, de 27,4 para 19 mortes a cada mil nascidos. A mortalidade na infância, entre crianças até cinco anos, também registrou uma queda semelhante, de 29%: passou de 32 mortes por mil nascidos para 22,8.

Na região Nordeste, foi registrada a maior queda da mortalidade na infância : de 48,8 para 32,8 a cada mil nascidos, redução de 4,8% por ano. A queda é ainda maior se for considerado o intervalo iniciado em 1990, quando o índice chegava a 87,3 mortes por mil crianças nascidas. Nessa caso, entre 1990 e 2008, a redução é de 65%.

A despeito do avanço, o Nordeste segue ostentando o pior índice nacional, muito acima da região Sul, com 15 mortes por mil nascidos - o menor do Brasil. Além do Sul, somente o Sudeste, com 16,5 mortes por mil nascidos, apresenta índice inferior ao estipulado pela Organização das Nações Unidas para a mortalidade na infância: 17,9. No ritmo atual, o Brasil deve alcançar a meta antes de 2015, prazo estabelecido pela ONU.

Segundo a pesquisa, as mortes por doenças infecciosas caíram mais de 60%, puxando para baixo os índices de mortalidade. Em 1990, doenças infecciosas eram a causa de 14,6% das mortes, ante 5,3% da taxa registrada em 2008. A melhoria do saneamento urbano e o aumento do tempo de estudo das mães, de acordo com a pesquisa, são os responsáveis pela queda.



Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/mortalidade-infantil-cai-31-entre-2000-e-2008



Exterior guarda surpresas desagradáveis ao Brasil

Ana Clara Costa

Cenário

Seminário organizado por VEJA e pela Tendências Consultoria coloca em debate os principais desafios da economia mundial e seus efeitos sobre o país em 2011

Turbulências prosseguirão ao longo de 2011 (Getty Images/Comstock Images)

 

Não bastassem os problemas puramente domésticos, o governo da futura presidente Dilma Rousseff terá de lidar com uma série de desafios impostos pela instabilidade na economia mundial. Podem afetar o país, principalmente, os desdobramentos das turbulências na Europa e das políticas do governo dos Estados Unidos para retomar uma trajetória consistente de crescimento. A avaliação consensual foi verificada nesta terça-feira no seminário “Turbulência à Vista na Economia Mundial – Cenários para 2011”, organizado por VEJA e pela Tendências Consultoria. O evento reuniu em São Paulo alguns dos principais economistas brasileiros, que discutiram os temas que deverão dominar a agenda econômica internacional no próximo ano.

A realidade a ser enfrentada pela presidente eleita será bem diferente daquela vivenciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, que assumiu a presidência em um momento global favorável – a instabilidade que se verificou naquele momento foi devida unicamente às desconfianças dos investidores de uma possível guinada na política econômica, que, felizmente, não ocorreu. “A crise financeira se prolongou e seus efeitos são notados nas economias centrais, inclusive na brasileira”, afirma Márcio Holland, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A crise europeia é entendida pelos especialistas como mais grave do que a americana. A situação de estagnação econômica e elevadíssimo déficit fiscal de alguns países do bloco é agravada por problemas de insolvência bancária que afetam a Grécia e a Irlanda. Estas questões formam um emaranhado de difícil resolução e poderão culminar na saída de alguns integrantes da zona do euro. Tal cenário de fracasso político e econômico, antes dado como improvável, começa a ser vislumbrado pelos economistas. “Se as coisas continuarem como estão, o euro vai se estilhaçar”, afirma o ex-ministro da Fazenda e sócio da Tendências, Maílson da Nóbrega.

Na avaliação dos participantes, a situação crítica da união monetária tem sua origem não só na estrutura dos pesados gastos públicos dos países-membros, mas também na inclusão de economias muito díspares em um mesmo bloco. “A região, hoje se vê com maior clareza, deu um passo maior do que a perna ao criar a zona do euro”, afirma Samuel Pessoa, da FGV. O pior cenário vislumbrado envolve Irlanda e Grécia (e, possivelmente, Portugal); na hipótese de estes países não conseguirem honrar seus compromissos de dívida e decidirem abandonar o bloco. “Isso poderia gerar um enorme nervosismo entre os investidores, o que seria desfavorável para todas as economias mundiais”, acrescenta o economista.

Já o lento ritmo de crescimento da economia americana (cravado em 2,5% este ano) dá razões adicionais para a equipe econômica de Dilma começar a se preocupar. Para acelerar a recuperação, o Federal Reserve (FED) – o banco central americano – sinaliza que não medirá esforços e poderá, mesmo em 2011, injetar liquidez na economia por meio da política de ‘afrouxamento quantitativo’ (quantitative easing). Tal medida significa a compra antecipada e maciça pelo FED de títulos do Tesouro americano em poder do mercado. Em outras palavras, significa que novos dólares passarão a circular e, pela lei de oferta e demanda, tendem a perder valor.

O afrouxamento quantitativo já pressionou a valorização do real e de outras moedas emergentes ao longo de 2010 e poderá voltar a fazê-lo no ano que vem. Apesar de controversa, trata-se da única saída que resta aos EUA para tentar reaquecer o consumo e o crédito – uma vez que a taxa de juros do país já está próxima de zero. Na avaliação do economista da gestora de recursos Opus e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), José Márcio Camargo, a injeção de liquidez sozinha não será suficiente para tirar os EUA do contexto de lentidão econômica. O país precisará efetuar reformas internas (fiscais e trabalhistas) efetivas para conseguir reverter o quadro. “Caso as reformas sejam feitas, o país ainda deverá passar por dois anos de baixo crescimento. Não deverá haver recessão”, prevê Camargo.

A economia doméstica terá de estar saudável para enfrentar incertezas tanto em relação ao desempenho americano quanto aos problemas da Europa. No tocante à China, o foco de preocupação são os sinais de que Pequim continuará a adotar medidas para esfriar a economia local, o que poderá ter efeito sobre as exportações brasileiras.

O ataque às históricas deficiências estruturais do país – que passam por ajuste fiscal, redução da carga tributária, investimento maciço em educação, entre outros medidas – é visto como primordial pelos especialistas. Tendo em vista que o governo brasileiro nada pode fazer para mudar o contexto desfavorável no exterior, as mudanças internas ganham importância ainda maior. Com a chancela conferida pela necessidade de fazer política anticíclica para proteger a economia da crise internacional, os gastos públicos alcançaram o céu nos últimos anos – e são vistos como os principais vilões do crescimento sustentável. “É preciso verificar a qualidade desses gastos. Estamos construindo desequilíbrios que poderão ser insustentáveis no longo prazo”, afirma o ex-presidente do Banco Central e sócio da Tendências, Gustavo Loyola.

Os economistas colocam em xeque a controversa ideia de que o pujante consumo interno é a solução para todos os problemas. “Apenas o mercado interno não é suficiente para sustentar o crescimento de longo prazo. É preciso investir mais e dar competitividade à indústria”, afirma Márcio Holland, da FGV. A baixa competitividade (de natureza estrutural) é revelada e, cada vez mais, ameaçada justamente pela apreciação do real.

Neste sentido, a redução dos custos internos de produção é uma das únicas trincheiras de proteção que o Brasil pode utilizar atualmente. Outra medida seria a adoção de novos controles de entrada de capital por parte do governo, como o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), executado ao longo do último trimestre, para dificultar a entrada de dólares que visavam investimentos de curto prazo no país. A eficácia dessa política, no entanto, ainda é relativa. “Medidas como essa são paliativas e têm efeito de curto prazo. Ainda não são suficientes para sanar o câmbio”, diz Holland.

 Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/exterior-deve-trazer-surpresas-desagradaveis-ao-brasil

sábado, 11 de dezembro de 2010

Concentração de Renda no Ceará

MUNICÍPIOS CEARENSES

Cinco cidades concentram 61% das riquezas

11/12/2010 Clique para Ampliar
Entre 2004 e 2008, a centralização do poderio econômico de Fortaleza em relação às outras cidades do Estado sofreu redução, de acordo com o levantamento do PIB dos municípios 
FOTO: THIAGO GASPAR

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Fortaleza, Maracanaú, Juazeiro do Norte, Caucaia e Sobral se destacam na centralização da renda

O levantamento do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios brasileiros, período 2004 a 2008, divulgado, ontem, pelo IBGE, mostrou que a participação da riqueza gerada por Fortaleza no Estado caiu naquele intervalo, o que demonstra um certa descentralização do crescimento econômico no Ceará. Entretanto, ao reunir o desempenho da Capital com o de outras quatro cidades locais de maior PIB (Maracanaú, Juazeiro do Norte, Caucaia e Sobral), a concentração ainda foi bem alta. A segunda maior do Nordeste, com 61,8%, atrás apenas dos 63,2% dos cinco principais municípios de Alagoas. Por outro lado, a Bahia obteve a mais baixa centralização, com 47,4%.

No Brasil, a situação não foi tão diferente. Em 2008, seis cidades corresponderam a quase 25% de tudo o que foi produzido no País. São Paulo, 11,8%; Rio de Janeiro, 5,1%; Brasília, 3,9%; Curitiba, 1,4%; Belo Horizonte,1,4%; e Manaus, 1,3%. A concentração permaneceu semelhante à de anos anteriores.

Todas as 10 primeiras capitais mantiveram suas posições inalteradas no ranking do PIB nacional. Fortaleza continuou em 9º lugar em relação às capitais e em 15º sobre os demais municípios brasileiros, com PIB de R$ 28,350 bilhões, em 2008, um acréscimo de 60% sobre os R$ 17.623 bilhões registrados quatro anos antes.

Descentralização

Para a coordenadora de Contas Regionais do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), a economista Eloísa Bezerra, a Capital cearense estabilizou seu crescimento, perdendo, inclusive, espaço na participação no PIB da Região Metropolitana e do Estado.

"Outros municípios estão ganhando visibilidade, como São Gonçalo do Amarante e Juazeiro do Norte. Por outro lado, a riqueza ainda se restringe a poucas cidades porque é aonde existe infraestrutura adequada para atrair investimentos", explicou, ressaltando que a concentração em alguns polos é uma tendência também verificada acentuadamente em outras unidades federativas da região.

"Os municípios que concentram a produção da riqueza sãos os que oferecem as melhores condições. Além disso, eles estão situados em locais onde se tornam referência para outras cidades cearenses e até de outros estados. É o que acontece no Cariri, por exemplo", disse.

Por atividades

No setor de agropecuária, os municípios cearenses de maior destaque em participação do PIB, em 2008, foram Quixeré (61,34%), Ibiapina (53,45%) e Salitre (49,88%). No segmento industrial, Eusébio (61,69%), Maracanaú (57,27%) e Horizonte (53,04%). Na parte de serviços, sobressaíram-se Juazeiro do Norte (84,34%), Nova Russas (80%) e Crato ( 79,76%).

ILO SANTIAGO JR.
REPÓRTER

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

PIB municipal - Cidades médias crescem

10/12/2010 - 10h00

Riqueza migra dos grandes centros para cidades médias, revela IBGE

Daniel Milazzo
Especial para o UOL Economia, do Rio
A riqueza brasileira está, pouco a pouco, saindo dos grandes centros urbanos e migrando para as cidades médias. É o que revela estudo sobre o PIB dos municípios divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são de 2008, mas foram divulgados só agora pelo IBGE.

Na comparação entre 1999 e 2008, o grupo das 37 cidades brasileiras com população superior a 500 mil habitantes perde 3 pontos percentuais na composição do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.


Já os municípios com população entre 100 mil e 500 mil habitantes elevam em 2,5 pontos percentuais sua participação.

O grupo com cidades onde residem entre 20 mil e 100 mil pessoas aumenta seu peso em 0,4 pontos percentuais e aquelas cuja população não chega a 20 mil habitantes ganha 0,1 ponto percentual no período.

No entanto, a centralização da riqueza ainda é grande. De acordo com o PIB dos municípios, em 2008, a renda gerada por seis municípios equivalia a 25% de toda a riqueza produzida no país. São Paulo-SP é o primeiro da lista (com participação de 11,8% no PIB), seguido de Rio de Janeiro-RJ (5,1%), Brasília-DF (3,9%), Curitiba-PR (1,4%), Belo Horizonte-MG (1,4%) e Manaus-AM (1,3%).

Juntos, os 51 municípios de maior renda representavam a metade do PIB e 30,6% de toda população brasileira. Do outro lado da moeda, somados os 1.313 municípios com menor participação relativa chegava-se a 1% do PIB e 3,4% da população; 76% dos municípios do Piauí e 60% dos da Paraíba estavam nessa faixa.

Dependência das capitais


O estudo indica que, de maneira geral, as regiões Norte e Nordeste são mais dependentes de suas capitais do que as demais regiões do país.

No Estado do Amazonas, por exemplo, a capital Manaus respondia, em 2008, por 81,4% da renda estadual. O Amazonas revela-se ainda detentor da maior concentração espacial de renda do país, já que Manaus e as outras quatro maiores cidades do Estado participavam com 88,1% do capital de todo o Estado.

Considerando as cinco maiores cidades de cada Estado, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais são os que possuem as menores concentrações espaciais de renda, com 35,5%, 36% e 36,7%, respectivamente.

No Rio de Janeiro, a capital vem diminuindo seu peso no PIB do Estado em função do desenvolvimento de outras regiões, como o norte fluminense.

Entre 2004 e 2008, a participação relativa da capital fluminense na economia estadual caiu de 50,5% para 45,1%. Consequentemente, a participação relativa do município do Rio no PIB nacional também recuou. De 5,8% em 2004, o índice foi para 5,1% em 2008.


Concentração de Renda

10/12/2010 - 10h00


Seis capitais concentram 25% do PIB do país, diz IBGE

PEDRO SOARES
DO RIO

Os seis municípios com as maiores participações no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, todos capitais, representam cerca de 25% da produção de bens e serviços do país, segundo dados do PIB dos Municípios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com dados de 2008, divulgados nesta sexta-feira.

Na lista, estão: São Paulo (SP), 11,8%; Rio de Janeiro (RJ), 5,1%; Brasília (DF), 3,9%; Curitiba (PR), 1,4%; Belo Horizonte (MG),1,4% e Manaus (AM), 1,3%. Esse grupo abrigava uma fatia menor da população (13,5%), o que revela a concentração do PIB do país.



Em 2004, as cinco cidades com mais altos PIB's abocanham 25% da produção de bens e serviços. Apenas a capital do Amazonas, cuja economia cresce na esteira da indústria da zona franca, passou a integrar a lista dos maiores PIBs.

Na outra ponta, os 1.313 municípios com os menores PIB (3,4% da população) respondiam por apenas 1% do PIB nacional.

Entre as capitais, Palmas (TO) tinha o menor PIB de 2008. Florianópolis (SC), por sua vez, era a única que não ocupava a primeira posição em seu Estado --ficou atrás de Joinville e de Itajaí. Juntas, as 27 capitais geraram mais de um terço (33,9%) do PIB brasileiro.

Outro dado revela a concentração da economia brasileira: as capitais do Norte foram responsáveis por 2,4% do PIB de 2008; enquanto as Sudeste corresponderam por 19% da geração de riqueza do país.

PIB PER CAPITA

Sede da segunda maior refinaria da Petrobras, a pequena São Francisco do Conde (BA) tinha o maior PIB per capita do país: R$ 288.371. A média nacional era de R$ 15.989. Outras duas cidades ligadas à indústria do petróleo --Triunfo (RS) e Quissamã (RJ)-- integravam a lista das cinco maiores rendas per capitas brasileiras.
Entre as capitais, Vitória (ES) possuía o mais alto PIB per capita: R$ 71.407. Em seguida, vinham Brasília (R$ 45.978), São Paulo (R$ 32.494), Porto Alegre (R$ 25.712) e Rio de Janeiro (R$ 25.122).

Apesar de perder participação em anos anteriores, São Paulo se mantinha, em 2008, como principal polo industrial do país --com peso de 8,7%, abaixo dos 9,9% de 2004. Campos dos Goytacazes (norte fluminense), graças à exploração de petróleo na bacia de Campos, ficou com o segundo lugar no ranking do PIB industrial (3,4% de participação), posição alcançada desde 2005.

Já na agropecuária, Sorriso (MT), produtor de soja, tem o maior PIB da atividade. valor adicionado bruto da agropecuária. Já nos serviços, apenas duas capitais (São Paulo e Rio de Janeiro) correspondiam a 25% da produção do setor.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Divulgado Edital para a Seleção do Mestrado em Desenvolvimento Regional Sustentável (MDER do Campus da UFC no Cariri

SELEÇÃO DE CANDIDATOS ÀS VAGAS
DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL (MDER),
 CURSO DE MESTRADO ACADÊMICO, PERÍODO LETIVO DE 2011.1

O curso é acadêmico e interdisciplinar, contando com duas linhas de pesquisa: Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável e Sociedade, Estado e Desenvolvimento Regional Sustentável. Os candidatos podem ser graduados em qualquer área, e devem escolher a linha que mais se adapta a sua formação.

Descrição das Linhas de Pesquisa:

A Linha Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável e Sociedade prioriza estudos sobre:
a) a biodiversidade e os recursos naturais da região, na perspectiva da conservação e da restauração do meio e das espécies nativas e o seu aproveitamento, respeitando as dimensões culturais, sociais e econômicas;
b) implicações das atividades humanas no meio, incluindo o monitoramento da qualidade da água, uso do solo, recuperação de áreas degradas, desertificação, mudanças climáticas;
c) análise das condições atuais e das possibilidades de uso de tecnologias apropriadas à produção, à transformação e à circulação de produtos regionais em bases sustentáveis, incluindo estudos envolvendo agroecologia e novas bases para a agricultura familiar.
d) uso de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto para auxílio às pesquisas e à produção.

A Linha Sociedade, Estado e Desenvolvimento Regional Sustentável prioriza estudos sobre:
a) organizações públicas e privadas e as estratégias para o desenvolvimento regional sustentável;
b) representações sociais e percepção ambiental;
c) educação e sustentabilidade;
d) elaboração, acompanhamento e avaliação de políticas públicas;
e) gestão ambiental e social;
f) Papel da ciência e tecnologia para o desenvolvimento regional sustentável;
g) Economia e planejamento regional e urbano;



Serão oferecidas 20 (vinte) vagas de ampla concorrência.

CRONOGRAMA:
As datas de realização das inscrições e da sua homologação, das etapas do processo seletivo, bem como da divulgação dos respectivos resultados, constam da tabela abaixo:
DATA
ETAPA
HORÁRIO
06.12.10 a 23.12.10 e 03.01.11 a 07.01.11
Inscrições
08h30min. às 11h30min. e das 14h30min. às 17h30min
12.01.11
Divulgação da homologação das inscrições

13.01.11
Realização da prova escrita de conhecimentos na área de desenvolvimento regional sustentável (eliminatória)
14:00h
17.01.11
Divulgação do resultado da prova escrita

18.01.11
Realização da Prova de Compreensão de Texto em Língua Estrangeira (Inglês)
14:00h
20.02.11
Divulgação do resultado da Prova
de Compreensão de Texto em Língua Estrangeira (Inglês)

21.01.11 a 22.01.11

Realização da avaliação do Plano de dissertação, do Curriculum Vitae.
tarde
25.01.11 a 27.01.11
Entrevista
Manhã e tarde
31.01.11
Divulgação do Resultado final

07.02.11
Último dia para efetivação de matrícula no curso por parte do candidato aprovado selecionado



A Secretaria do Curso de Mestrado em Desenvolvimento Regional Sustentável (MDER) fica situada no Campus da Universidade Federal do Ceará no Cariri – Bloco I, Piso Superior, Sala 10 – Bairro Cidade Universitária, Juazeiro do Norte – CE – CEP 63000-000. Fone (88) 3572-7200.