Estudo destaca o setor de rochas ornamentais no Ceará
Estado oferece condições favoráveis e características passíveis de aproveitamento no setor de rochas
Segundo dados divulgados pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Ceará – CIN/Fiec, em janeiro de 2010, o setor de rochas ornamentais teve crescimento de 343,7% em relação às exportações do mesmo período no ano passado.
Atualmente, o
ocupa o 4° lugar nacional na produção de blocos brutos com um total anual de 430.000 toneladas de granitos.Estudo realizado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, em parceria com a Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará – NUTEC, destaca o interesse das empresas do setor de rochas ornamentais e revestimento por granitos do tipo “exóticos”, com característica diferenciada e peculiar no mercado, em contraposição aos chamados materiais clássicos que seguem padrões como, por exemplo, as cores cinzas, verdes, vermelhos e brancos.
O Nutec contribuiu tecnicamente para a determinação das características e nomeação dos materiais através de avaliação visual e poderá trabalhar na determinação das características tecnológicas e análises específicas para esses novos tipos de materiais.
Atualmente o Ceará oferece condições favoráveis e características passíveis de aproveitamento no setor de rochas ornamentais e revestimento, devido ao condicionamento geológico do Estado, em que cerca de 75% do seu território é ocupado pelo embasamento cristalino, com a existência de materiais de composição graníticas.
A Pesquisa
Alguns tipos de rochas começaram a ser pesquisados e explorados principalmente por empresas do Estado do Espírito Santo, destacando-se áreas nos municípios de Sobral (Amarula e Nouggat), Massapê (Nacarado), Cariré (Elegant Brown) e São Gonçalo do Amarante (Palomino, Espinela e Roma Imperiale), que correspondem rochas diversas dentre conglomerados, brechas, quartzitos, arenitos e rochas vulcânicas traquitoides.
A atividade movimenta recursos significativos, oscilando na faixa entre US$ 1.000 a 1.500/m³ para os materiais de primeira categoria, a relação custo/benefício acaba por fazer com que a exploração seja economicamente viável.
Fonte: Tendências e Mercado - 3 de março de 2010 - 15:39 - Por
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