Pelo critério da Economática --ativos acima dos US$ 100 bilhões--, somente 20 bancos se encaixam nesse recorte, sendo 16 com sede nos EUA. A amostra não considera as instituições canadenses.
Dentre esses 20 maiores, os quatro mais lucrativos (base 2009) são dos EUA: Goldman Sachs, Wells Fargo, JP Morgan Chase, Bank of America. Todos eles, sem exceção, receberam ajuda do governo dos EUA durante a pior fase da crise de 2008. Os lucros oscilaram entre US$ 13,38 bilhões e US$ 6,2 bilhões.
Os bancos brasileiros vêm logo abaixo, em ordem decrescente: Banco do Brasil, Itaú-Unibanco e Bradesco, que apresentaram ganhos entre US$ 5,8 bilhões e US$ 4,6 bilhões.
Rentabilidade
A Economática também fez a comparação levando em conta a rentabilidade desses bancos, calculada pelo conceito ROE (rentabilidade sobre patrimônio), que considera o lucro da instituição financeira contra o patrimônio líquido.
A ROE é um indicador ao qual analistas financeiros dão muita atenção porque, de forma simplificada, reflete o quanto uma empresa consegue crescer sem fazer novos investimentos, usando apenas o patrimônio que já possui.
Nesta base de comparação, as instituições brasileiras se saíram melhor: Banco do Brasil (ROE médio de 34,74%), Itaú-Unibanco (24,19%) e Bradesco (23,82%) detém a primeira, segunda e terceira posição entre os bancos de maior rentabilidade, a frente de Goldman Sachs (19,82%), American Express (16,23%) e Wells Fargo (11,64%), para citar somente os melhores colocados.
Por definição, a lucratividade indica o percentual de ganho obtido sobre as vendas ou atividade e rentabilidade indica o percentual de remuneração do capital investido na empresa.
FONTE: Folha ONLINE - UOLhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u714038.shtml
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