sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mesa Redonda Estratégias para Preservação e Educação Ambiental




Os Grupos PET de Administração e Agronomia da UFC/Campus Cariri realizarão no dia 12 de maio às 9h no Teatro Salviano Arraes (Crato/CE) a Mesa Redonda ESTRATÉGIAS PARA PRESERVAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
A Mesa Redonda contará com as participações de:
  • Profa. Dra. Suely Chacon (UFC/Campus Cariri), falando sobre o tema Sustentabilidade e Preservação Ambiental;
  • Sr. Maurício Freire (Fundação SOS Chapada do Araripe), tratando do tema Educação Ambiental;
  • Representante da Fundação Mussambê, discorrendo sobre Organizações da Sociedade Civil e a Preservação Ambiental;
  • Representante do IBAMA – Escritório de Crato/CE, falando sobre Políticas Públicas Ambientais no Cariri.
As inscrições poderão ser realizadas na UFC/Campus Cariri (Juazeiro do Norte) e nos campi Crajubar (Juazeiro do Norte) e Pimenta (Crato) da URCA. Para fazer a inscrição é necessário o pagamento de taxa de R$ 2,00 e a entrega de uma caixa de leite.
Os participantes receberão certificado de 4h/a.

Mais informações:
Tel.: (88) 9243.2688

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Contas do governo têm o pior resultado para março desde 1997


Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
As contas do governo central, que é formado pela União, Previdência Social e Banco Central, registraram um déficit primário (antes da contabilização dos juros da dívida pública) de R$ 4,6 bilhões em março deste ano, informou nesta quinta-feira (29) a Secretaria do Tesouro Nacional.
Segundo a instituição, este é o segundo mês consecutivo no qual as contas ficam no vermelho. Em fevereiro, o resultado negativo foi de R$ 1,09 bilhão. Também é o pior resultado para meses de março desde o início da série histórica do Tesouro Nacional, em 1997. É a primeira vez, em 13 anos, que as contas do governo registram déficit em meses de março.
Precatórios
Os números do Tesouro Nacional mostram que o resultado de março foi influenciado pelo pagamento de R$ 3,7 bilhões em precatórios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a previdência dos trabalhadores do setor privado. Influenciado também por este fator, o INSS registrou um resultado negativo de R$ 6,72 bilhões no mês passado.

Além disso, o Tesouro Nacional também informou que houve o pagamento de mais R$ 3,1 bilhões em sentenças judiciais oriundas de de precatórios alimentícios, o que elevou o volume de gastos com pessoal no último mês. Ao todo, o pagamento de sentenças judiciais somou R$ 6,8 bilhões no mês passado. Sem ele, as contas ficariam superavitárias em março.
"Esse resultado é atipico em relação a outros meses de março por uma razão muito simples. Houve R$ 6,84 bilhões em sentenças judiciais, incluindo a Previdência. É um resultado altamente influenciado por este pagamento concentrado no mês de março. No ano passado, os precatórios foram pagos em janeiro mais fortemente", disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
Primeiro trimestre
No primeiro trimestre deste ano, as contas do governo registraram um superávit de R$ 8,17 bilhões, o que representa uma queda de 13,9% contra o resultado positivo apurado em igual período de 2009 (R$9,49 bilhões).

A queda do superávit nos três primeiros meses deste ano aconteceu apesar de o resultado de igual período de 2009 ter sido influenciado pela crise financeira internacional - fator que diminuiu a arrecadação nos primeiros meses do ano passado.
A meta de superávit primário para o governo em todo este ano equivale a 2,15% do PIB, ou R$ 71,4 bihões. Para os quatro primeiros meses deste ano, a meta é nominal é de R$ 18 bilhões. Com isso, o governo central tem de fazer um superávit primário de R$ 9,82 bilhões em março para que a meta quadrimestral não seja descumprida.
"Nós cumpriremos o resultado quadrimestral. Não há nenhuma dúvida sobre isso. O superávit primário de abril será suficiente para, no mínimo, cumprir a meta no mínimo", assegurou Augustin, do Tesouro Nacional.
Receitas e despesas 
As receitas líquidas do governo central, que incluem, além da arrecadação federal (após as transferências a estados e municípios), o pagamento de dividendos por parte das estatais, somaram R$ 160 bilhões no primeiro trimestre, com crescimento de 17% frente ao mesmo período do ano passado (R$137,5 bilhões).

Ao mesmo tempo, as despesas totais do Tesouro totalizaram R$ 152,7 bilhões nos três primeiros meses deste ano, o que representa uma elevação de 19,3% na comparação com o mesmo período de 2009 (R$ 128 bilhões).
Investimentos públicos
Os gastos totais do governo federal com investimentos somaram R$ 9,51 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 116% sobre o valor do mesmo período de 2009 (R$ 4,4 bilhões), informou o Tesouro Nacional. Para todo este ano, a dotação orçamentária dos investimentos do governo é de R$ 64,7 bilhões.

Dos investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 3,99 bilhões foram pagos nos três primeiros meses deste ano, com elevação de 152% sobre o mesmo mês do ano passado (R$ 1,58 bilhão).

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Política Monetária - COPOM eleva taxa de juros


Após 19 meses, BC volta a elevar juros e Selic fica em 9,50%

Agencia EFE

Brasília, 28 abr (EFE).- Após 19 meses, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central voltou a elevar a taxa básica de juros (Selic), que passou de 8,75% para 9,50% ao ano.
Os juros básicos estavam em 8,75%, o nível mais baixo desde 1996, quando o BC começou a regulação, desde setembro.
O aumento, amplamente esperado pelo mercado, responde a uma tentativa de conter a tendência de aceleração da inflação, que acumulou 2,06% no primeiro trimestre.
A inflação terminou 2009 em 4,31%, abaixo das projeções oficiais, e para este ano o Governo marcou como meta entre 2,5% e 6,5% ao ano.
O aumento dos preços dos últimos meses acompanha a aceleração da economia nacional, que segundo as autoridades deixou para trás a crise e registrará este ano um salto considerável, de entre 5% e 6%. EFE


28/04/2010 20h30 - Atualizado em 28/04/2010 20h30

Copom decide elevar taxa Selic para 9,5% ao ano

Agencia Estado

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu hoje elevar a taxa Selic para 9,5% ao ano, o que representa um aumento de 0,75 ponto porcentual. Desde julho do ano passado, o juro básico da economia brasileira estava em 8,75% ao ano e é a primeira alta da taxa Selic desde setembro de 2008, quando o juro foi elevado de 13% para 13,75% ao ano.
O mercado estava dividido sobre o resultado da reunião de hoje, o terceiro encontro do Copom neste ano. De um total de 66 instituições consultadas pela Agência Estado, 35 casas esperavam um aumento da taxa de juros de 0,50 ponto porcentual; 30 aguardavam uma elevação de 0,75 ponto e apenas uma casa previa uma puxada de 1 ponto porcentual da taxa.
A pesquisa foi conduzida antes das declarações do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, no último fim de semana, que embaralharam ainda mais as expectativas no mercado de juros. Ontem, a expectativa majoritária no mercado de juros era de alta de 0,75 ponto após os últimos comentários do presidente do BC. "A mensagem que eu daria aos players é de que não tentem ler nas entrelinhas do que o Banco Central disse nas atas ou no relatório de inflação (e tentem encontrar) um sinal dado por um membro ou por outro. Não há sinais", disse Meirelles à agência Dow Jones, no domingo.
Na terça-feira, dia 20, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e na entrevista que concedeu à Agência Estado, no dia 22, Meirelles havia reafirmado que a condução da política monetária contempla o horizonte de 12 meses à frente e o ano de 2011. "No regime de metas de inflação, o BC implementa uma estratégia de política monetária visando a assegurar a convergência da inflação para o centro da meta no horizonte relevante que, neste caso, são os 12 meses à frente e o ano de 2011", disse.
Os economistas do mercado financeiro trabalham com a previsão de que a taxa básica de juros termine 2010 no nível de 10,25% a 12,75% ao ano, conforme o levantamento realizado pela Agência Estado. Para os analistas, o atual cenário de atividade econômica aquecida, de inflação corrente mais pressionada e de expectativas também mais altas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), tanto de 2010 como de 2011, obriga o Banco Central a promover ajustes consecutivos na Selic a partir deste mês para evitar problemas futuros no cumprimento das metas de inflação.
A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 8 e 9 de junho. A ata da reunião de hoje será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, dia 6 de maio.

Estímulo às Exportações


Empresas do Simples: alívio fiscal para exportações

Produção de bens exportáveis recebeu estímulo com o regime especial aduaneiro na aquisição de insumos para fabricação
Foto: Blog Universo da Logistica
A produção nacional de bens exportáveis recebeu mais um estímulo com o regime especial aduaneiro na aquisição de insumos nacionais usados em sua fabricação. A medida, chamada de drawback integrado, suspende a incidência de tributos federais sobre os insumos pelo prazo de um ano, prorrogável por igual período.
Publicada hoje (27) no Diário Oficial da União, a portaria conjunta da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e da Receita Federal do Brasil (RFB), que institui o drawback integrado, estipula que as empresas deixarão de recolher o Imposto de Importação (II), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o PIS/Pasep. A medida só beneficia, porém, quem optou pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples).
O drawback clássico consiste na suspensão ou mesmo eliminação de tributos cobrados na importação de insumos utilizados em produtos para exportação, com redução dos custos de produção e dos preços do produto a ser vendido no exterior, tornando-o mais competitivo no mercado externo.
O drawback integrado permite a unificação de todas as facilidades existentes no drawback importação e no drawback verde-amarelo, além de possibilitar a suspensão de tributos decorrentes da importação e dos impostos relativos a compras no mercado interno. De acordo com números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, cerca de 2,5 mil empresas, responsáveis por 25% das exportações brasileiras no ano passado, utilizam o drawback tradicional. Elas venderam o equivalente a US$ 38 bilhões no mercado externo, em 2009.
Fonte: Tendências e Mercado, 27 de abril de 2010 - 19:02 - Por Agência Brasil

terça-feira, 27 de abril de 2010

Exportação de mel brasileiro cresce 92% em março

EUA responderam por 58,2% do total de US$ 6,92 mi; Ceará e Piauí foram respectivamente 3º e 4º maiores exportadores

Em março, o Brasil exportou 2,4 mil toneladas de mel, com receita de US$ 6,92 milhões. Isso representa em relação ao mês anterior um aumento de 92% na quantidade e de 96% no valor. O preço médio pago pelo produto foi recorde, US$ 2,87/kg, aumento de 2,1% em relação ao mês anterior e de 19,6% no comparativo com março do ano passado.

Os Estados Unidos foram o principal destino das exportações, respondendo por mais da metade (58,2%) da receita total, ao preço de US$ 2,82/kg.

A Alemanha foi o segundo mercado, com receita de US$ 1,4 milhão, significando 21,2% do valor total exportado, ao preço de US$ 2,98/kg. O Reino Unido absorveu 13,6% das exportações, com total de US$ 941 mil, pagando 2,83/kg.

Para a Coordenação Nacional de Apicultura do Sebrae, o crescimento contínuo das exportações verificado desde o fim de 2009 deve-se provavelmente aos baixos estoques internacionais. Pelo terceiro ano consecutivo, a produção Argentina será negativamente afetada pela seca que já atinge 90% desse país. E em 2009, os EUA colheram a sua pior safra de mel da história, inferior a 55 mil toneladas.

Com relação ao mercado brasileiro, o estado que mais exportou foi São Paulo, com US$ 1,6 milhão. Rio Grande do Sul veio em seguida, com US$ 1,19 milhão. O terceiro lugar ficou com Ceará, com receita de US$ 1,17 milhão, seguido pelo Piauí, com US$ 1 milhão.

Apenas seis empresas responderam por 63% do valor das exportações no 1º trimestre deste ano: duas de São Paulo; uma do Rio Grande do Sul; uma de Santa Catarina; uma do Ceará e uma do Piauí.

Outras seis empresas responderam por 24% da receita, por meio dos seguintes estados: duas de São Paulo; uma do Ceará; uma do Rio Grande do Norte; uma do Paraná e uma do Piauí. Sete exportaram 12% da receita total e quatro empresas responderam por apenas 1% do mel exportado.

Essa pequena concentração de empresas exportadoras de mel é característica do setor, tanto no Brasil quanto no exterior. Entre os fatores que contribuem para essa realidade estão o baixo número de empresas compradoras e, principalmente, a desorganização do setor.

Segundo avaliação do Sebrae, o Brasil possui tudo para ser um grande produtor, consumidor e exportador de mel. Mas, para isso, é preciso estruturar a governança, com cooperativas, associações, empresas e mercado forte.

De acordo com a Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro (Casa Apis), o setor precisa se organizar para entrar no mercado internacional. Para exportar mel, segundo a cooperativa, os produtores precisam ter qualidade, ficando atentos a questão dos controles sanitários e alfandegários, e volume.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

FONTE: Tendências e Mercado

http://www.tendenciasemercado.com.br/negocios/exportacao-de-mel-brasileiro-cresce-92-em-marco/

Seminário Negócios da Música no Cariri


DATA: 29/04/2010 - 8 às 18h

LOCAL: TEATRO SALVIANO ARRAES, CRATO-CE


Programação

Painel 1 - MERCADO

Exportação de Música Brasileira

  • David McLoughlin (SP) – Gerente do Programa de Exportação de Música Brasileira executado pela BM&A (Brasil Música e Artes)

Mesa 1 – ASSOCIATIVISMO

Como pensar um novo mercado a partir do associativismo

  • Pablo Capilé (MT) – Membro do Espaço CUBO (MT), fundador do Circuito Fora do Eixo, Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin) e Casas Associadas.
  • Rafael Bandeira (CE) – Empresário do setor da música é proprietário do Hey Ho Rock Bar casa de show de Fortaleza, produtor de eventos, diretor da Associação Brasileira das Casas de Show e Casas Associadas de Fortaleza, membro da Rede Ceará de Música.

Painel 2 – CASES SEBRAE

Apresentação dos cases Brazil Central Music e Música do Espírito Santo

  • Décio Coutinho (GO) – Gestor de Projetos de Cultura e Artesanato do Sebrae Goiás
  • Roberto Maciel (ES) – Gestor do Projeto de Cultura do Sebrae Espírito Santo

Mesa 2 – PRODUÇÃO CULTURAL

Evolução e Profissionalização da Produção na Música Independente

  • Talles Lopes (MG) – Membro do Coletivo Goma de Uberlândia (MG), do Circuito Fora do Eixo Minas, Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin) e Casas Associadas, produtor de eventos culturais como o Festival de Música Independente Jambolada
  • Ivan Ferraro (CE) – Vice-Presidente da Associação dos Produtores de Disco do Ceará e diretor da Feira da Música de Fortaleza

As inscrições são gratuitas!

Maiores informações: SEBRAE/CE - Reginal do Cariri
(88) 3523-2025 / (88)3512-3322

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Brasil - Economia Verde


Brasil é exemplo de investimento em economia verde

Débora Spitzcovsky - 26/04/2010
O documento “Índice de Competitividade do Clima 2010”, produzido pelo Instituto AccountAbility, em parceria com o Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, apontou que um terço dos países estão investindo mais em empregos verdes e produtos e serviços de baixo carbono desde a COP15, realizada em dezembro de 2009. 

O relatório analisou 95 países de todos os cantos do mundo, responsáveis por 97% da atividade econômica global e 96% de toda a emissão mundial de gases causadores do efeito estufa. 

Desse total, 32 nações – entre elas Brasil, China, Alemanha e Coréia do Sul – fizeram progressos no setor da economia limpa que, de fato, estão trazendo melhorias para o planeta, segundo critérios do Pnuma. O caso brasileiro foi citado no relatório como exemplo de investimento emenergias renováveis, sobretudo eólica, hidrelétrica e de biomassa. 

O estudo apontou ainda que, até 2020, o mercado global para produtos e serviços de baixo carbono crescerá significativamente e ultrapassará a marca de US$ 2 trilhões, exigindo investimentos muito mais ambiciosos de todos os países analisados. 

Veja o estudo na íntegra, em inglês, aqui.  

Leia também: 
Especial O Brasil em um Mundo de Baixo Carbono 

*Índice de Competitividade do Clima 2010 
*Pnuma

Previsão - Crescimento econômico do Brasil em 2010


Segundo semestre deve ter taxa de crescimento de 5% no país

Serasa avalia que o cresimento do primeiro semestre desse ano, de 7%, sofrerá um leve recuo nos próximos meses
Taxa de crescimento deve sofrer pequeno recuo no próximo semestre. Foto: Divulgação
A atividade econômica brasileira, que tem crescido a um ritmo superior a 7% em 2010, deve entrar numa trajetória de expansão mais branda a partir dos próximos meses e registrar uma taxa de expansão ao redor de 5% no segundo semestre deste ano.
É o que mostra o Indicador Serasa Experian de Perspectiva Econômica que exibiu, em fevereiro, recuo de 0,3% ante o mês anterior. Foi a terceira queda mensal consecutiva do índice.
Para os economistas da companhia, a desaceleração do crescimento econômico ocorrerá em função da elevação dos recolhimentos compulsórios sobre os depósitos bancários.
Além disso, o fim ou a redução dos incentivos fiscais para a aquisição de bens duráveis, a implementação dos cortes orçamentários do Orçamento Geral da União, visando a recomposição do superávit primário são motivos para o recuo.
A pesquisa completa que, não mas não menos importante, o início de um novo ciclo de aperto monetário (elevação da taxa básica de juros), a partir do segundo trimestre de 2010, é um dos motivadores para a redução da taxa de crescimento.
De acordo com a Serasa Experian, o atual ritmo de crescimento econômico terá uma desaceleração no curto prazo para buscar uma taxa de expansão em linha com o crescimento do PIB potencial, estimado entre 4,5% e 5,0% ao ano, o que deverá ocorrer ao longo do segundo semestre.
Fonte: Tendências e Mercado, 26 de abril de 2010 - 17:19 - Por TM

domingo, 25 de abril de 2010

É possível desenvolver e também preservar?


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Regras para um empreendimento se instalar no Ceará, no que tange aos impactos ambientais, estão mais rígidas 
FOTO: REUTER
No Estado, cresce o debate sobre o desenvolvimento sustentável, à medida em que os projetos surgem

As comuns ações judiciais que surgem questionando licenças ambientais de alguns empreendimentos já em construção, assim como a chegada de novas indústrias e setores que afirmam uma maior preocupação na redução de emissões de poluentes na atmosfera provam: a questão ambiental está na ordem do dia. Esta, sabe-se, é uma atitude mundial. Mas, por aqui, a recente visão direcionada ao chamado desenvolvimento sustentável ainda gera vários impasses e levanta o questionamento: há como mediar o conflito entre o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente?

Apesar de se apresentarem como uma fonte de geração de energia limpa, todos os empreendimentos eólicos tiveram problemas ambientais ao se instalarem no Estado. Por outro lado, o Ceará também investe na geração térmica, e a termelétrica Energia Pecém, que é movida a carvão - considerado um dos maiores poluentes -, também foi alvo de litígio, além de muitas polêmicas.

A siderúrgica, ao mudar seu redutor energético de gás natural para o carvão, sofreu enormes questionamentos. No caso do polêmico estaleiro, se discutem intervenções na enseada do Mucuripe com aterro para abrigar o empreendimento.

Uma coisa é certa: as regras para um empreendimento se instalar no Ceará, no que diz respeito aos impactos ambientais, estão bem mais rígidas. Bem mais do que em vários outros estados brasileiros. E isso tem o seu lado positivo, mas também o negativo. Um dos principais problemas apontados é quando, mesmo com o licenciamento ambiental garantido, os projetos enfrentam embargos através de ações judiciais.

Tendência a litígios

"De fato, aqui no Ceará tem muito litígio. A tendência é tudo ir para a Justiça. O Ministério Público é muito ativo, e eu não estou condenando. A gente precisa dele pra fiscalizar. Às vezes, pode até passar do limite, mas é a tarefa dele", reconhece a titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Lucia Teixeira.

Atrasos nos projetos

Ela admite que este é um fator que contribui para o atraso no cronograma dos projetos previstos para o Estado, mas não é o único. Já existe um retardo ainda antes da expedição das licenças ambientais, que ficam, em geral, sob a competência da Semace. Tem projetos que, por si só, já exigem um maior tempo para que possam ser licenciados, por gerarem mais impactos, positivos ou negativos. Outros, atrasam mesmo por falta de estrutura do próprio órgão licenciador, que vem tentando reverter um quadro de quase sucateamento.

Ainda há os casos - que não são poucos - em que os projetos dos empreendedores chegam à Semace incompletos, acarretando atraso pela necessidade de revisão. 

SÉRGIO DE SOUSA
REPÓRTER


Fonte: Diário do Nordeste - Caderno Negócios

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Campanha - Prêmio Nobel da Paz para as mulheres africanas

23/04/2010 - 16:06:22 

Para as mulheres africanas

A África caminha com os pés das mulheres. No desafio da sobrevivência, todos os dias centenas de milhares de mulheres africanas percorrem as estradas do continente à procura de uma paz duradoura e de uma vida digna. Num continente massacrado há séculos, marcado pela pobreza e sucessivas crises econômicas, o papel desenvolvido pelas mulheres é notório.
A campanha, nascida na Itália, já percorre o mundo para incentivar a entrega do Prêmio Nobel da Paz de 2011 para as mulheres africanas.
A proposta é da CIPSI, coordenação de 48 associações de solidariedade internacional, e da ChiAma África, surgida no Senegal, em Dakar, durante o seminário internacional por um Novo Pacto de Solidariedade entre Europa e África, que aconteceu de 28 a 30 de dezembro de 2008.
Chama a atenção a luta e o crescente papel que as mulheres africanas desenvolvem, tanto nas aldeias, quanto nas grandes cidades, em busca de melhor condição de vida. São elas que sustentam a economia familiar realizando qualquer atividade, principalmente na economia informal, que permite cada dia reproduzir o milagre da sobrevivência.
Existem na África milhares de cooperativas que reúnem mulheres envolvidas na agricultura, no comércio, na formação, no processamento de produtos agrícolas. Há décadas, elas são protagonistas também na área de microfinanças, e foi graças ao microcrédito que surgiram milhares de pequenas empresas, beneficiando o desenvolvimento econômico e social, nas áreas mais remotas até as mais desenvolvidas do continente.
Além de terem destaque cada vez mais crescente na área de geração de emprego e renda, as mulheres, com seu natural instinto materno e protetor, lutam pela defesa da saúde, principalmente, contra o HIV e a malária. São elas, as mulheres africanas, que promovem a educação sanitária nas aldeias. E, além de tudo, lutam para combater uma prática tão tradicional e cruel na região: a mutilação genital.
São milhares as organizações de mulheres comprometidas na política, nas problemáticas sociais, na construção da paz.
Na África varrida pelas guerras, as mulheres sofrem as penas dos pais, dos irmãos, dos maridos, dos filhos destinados ao massacre e sabem, ainda, acolher os pequenos que ficam órfãos.
“As mulheres africanas tecem a vida”, escreve a poetisa Elisa Kidané da Eritréia.
Sem o hoje das mulheres, não haveria nenhum amanhã para a África.
Em virtude de toda essa luta e para reconhecer o papel de todas elas é que surgiu a proposta de lançar uma Campanha Internacional para dar o Prêmio Nobel da Paz de 2011, a todas as mulheres africanas. Trata-se de uma proposta diferente, já que esta não é uma campanha para atribuir o Nobel a uma pessoa singular ou a uma associação, mas sim, um Prêmio Coletivo, a todas essas guerreiras.
A ideia é lançar um manifesto assinado por milhões de pessoas, por personalidades reconhecidas internacionalmente e criar comitês nacionais e internacionais na África e em outros continentes. Além de recolher assinaturas, a campanha deve estimular também encontros organizados com mulheres africanas, convenções e iniciativas de movimento.
Nós, latino-americanos e latino-americanas, temos muito sangue africano em nossas veias e em nossas culturas. Vamos gritar nossa solidariedade com a África assinando a petição.
A criatividade dos Movimentos Sociais e Populares, das ONGs, grupos religiosos, universidades, sindicatos, etc., pode inventar mil atividades para difundir essa iniciativa e colocar a mulher africana no centro da opinião pública do mundo.
Pode-se criar comitês, eventos com debates sobre a África, show de artistas locais, palestras nas universidades, nos bairros, nas praças, lançamentos da coleta de assinaturas, etc. Nossa criatividade vai fortalecer os caminhos da África.
Os membros da campanha são todos aqueles que assinarem a petição online. E para fazê-lo é simples. Para assinar a petição, acesse o link:http://www.noppaw.net/?page_id=16.
Para mais informações, contate a Campanha pelo endereço: info@noppaw.orgou segretaria@noppaw.org ou no site www.noppaw.org
BAIXE OS BANNERS DA CAMPANHA PARA O SEU SITE:
(Adital)