As reservas internacionais do Brasil atingiram o maior nível da história na quinta-feira, chegando a US$ 231,5 bilhões, segundo informações do Banco Central. Um dia antes, na quarta-feira, as reservas eram de US$ 226,5 bilhões.
O Banco Central aumentou a compra de dólares no mercado no último mês, na tentativa de conter, ao menos em parte, a valorização do real frente ao dólar. De 1º de setembro até hoje, a moeda norte-americana caiu de R$ 1,905 para R$ 1,737. Esse dólar comprado no mercado ajuda a compor as reservas internacionais.
Em setembro, foram US$ 3,48 bilhões comprados, a maior intervenção para segurar a queda da divisa desde abril de 2008. Com isso, a instituição já recomprou praticamente todos os dólares vendidos entre outubro e fevereiro, quando a crise financeira internacional interrompeu o fluxo de capitais para o Brasil.
Além disso, no início deste mês o BC intensificou ainda mais as compras. Dados da autoridade monetária apontam que, de 30 de setembro, quando estavam em US$ 224,2 bilhões até a quinta-feira, as reservas internacionais do país subiram em mais de US$ 7 bilhões. No intervalo entre 31 de agosto e 8 de setembro, o aumento foi de pouco mais de US$ 1 bilhão.
Um dos motivos que podem ter levado a essa intensificação na última semana é a oferta inicial de ações (IPO) da filial brasileiro do banco Santander no país, realizada na terça-feira. Com a operação, o banco levantou R$ 14 bilhões e atraiu muitos investidores estrangeiros para o mercado brasileiro, o que pode ter pressionado ainda mais a cotação do dólar para baixo.
com Folha de S. Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u636046.shtml
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