Istambul (Turquia), 4 out (EFE).- A rápida recuperação do Brasil poderia atrair uma quantidade desmesurada de capital estrangeiro e elevar ainda mais a cotação do real, alertou hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI), que recomendou ao Governo brasileiro pensar em retirar parte de seu programa de estímulo.
"O Brasil vai aumentar o apetite dos mercados de capitais, dada a solidez de sua economia", advertiu, em entrevista coletiva, o diretor do departamento das Américas do FMI, Nicolás Eyzaguirre.
Assim, enquanto outros países ainda se debatem para escapar da crise, o desafio do Brasil é "como tramitar a abundância", a julgamento do organismo.
Eyzaguirre afirmou que, se a recuperação mundial se afiançar com o aumento da demanda privada, "o Brasil poderia começar a pensar em retirar um pouco de suas medidas de estímulo econômico, para evitar uma valorização excessiva de sua moeda", derivada da entrada de capitais.
Parte do dinheiro barato injetado pelos bancos centrais dos países desenvolvidos está se desviando atualmente a mercados emergentes, onde os investidores recebem mais rentabilidade, o que provocou uma alta extraordinária de suas bolsas.
O Brasil é um dos beneficiados, por causa de suas boas perspectivas econômicas. Segundo o FMI, a economia brasileira contrairá 0,5% este ano e crescerá 3,5% em 2010, ajudado pela alta dos preços das matérias-primas que exporta.
"Prevemos uma recuperação mais rápida no Brasil" do que em outros países, devido à força do consumo interno e à entrada de capital, explicou Eyzaguirre.
Fonte: UOL Notícias
http://economia.uol.com.br/ultnot/efe/2009/10/04/ult1767u152931.jhtm
"O Brasil vai aumentar o apetite dos mercados de capitais, dada a solidez de sua economia", advertiu, em entrevista coletiva, o diretor do departamento das Américas do FMI, Nicolás Eyzaguirre.
Assim, enquanto outros países ainda se debatem para escapar da crise, o desafio do Brasil é "como tramitar a abundância", a julgamento do organismo.
Eyzaguirre afirmou que, se a recuperação mundial se afiançar com o aumento da demanda privada, "o Brasil poderia começar a pensar em retirar um pouco de suas medidas de estímulo econômico, para evitar uma valorização excessiva de sua moeda", derivada da entrada de capitais.
Parte do dinheiro barato injetado pelos bancos centrais dos países desenvolvidos está se desviando atualmente a mercados emergentes, onde os investidores recebem mais rentabilidade, o que provocou uma alta extraordinária de suas bolsas.
O Brasil é um dos beneficiados, por causa de suas boas perspectivas econômicas. Segundo o FMI, a economia brasileira contrairá 0,5% este ano e crescerá 3,5% em 2010, ajudado pela alta dos preços das matérias-primas que exporta.
"Prevemos uma recuperação mais rápida no Brasil" do que em outros países, devido à força do consumo interno e à entrada de capital, explicou Eyzaguirre.
Fonte: UOL Notícias
http://economia.uol.com.br/ultnot/efe/2009/10/04/ult1767u152931.jhtm
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