Oito mil vagas com novas empresas
Ceará vai ter, ao menos, 72 empresas instaladas em 2010, principalmente, no Interior do Estado. Inventivo fiscal para atraí-las
Andreh Jonathas
andreh@opovo.com.br
27 Jan 2010 - 00h01min
O Ceará comemorou semana passada recorde na geração de empregos em 2009 - no total, 64.436. Se depender da promessa das empresas que deverão se instalar por aqui, o Estado já vislumbra mais ocupação para os cearenses. É que 72 novos negócios & indústria e comércio &, devem chegar com a criação de mais de oito mil vagas de trabalho em 2010, informou o presidente do Conselho Econômico (Cede), Ivan Bezerra.
Na reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento Industrial (Cedin), presidida pelo governador Cid Gomes, foram avaliados os pleitos de empresas que pedem incentivos fiscais para virem ao Ceará. A deliberação foi oferecer reduções de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dentre outras facilidades tributárias.
Conforme Bezerra, as maiores são do ramo de cimento, energia eólica, têxtil, calçados, além do setor metal mecânico, farmoquímico e de fabricação de vidro. No Interior, Juazeiro do Norte (Região do Cariri) vai receber cinco empresas, dos setores de calçados, componentes de calçados e sabão.
Além do Cariri, Tauá, Região dos Inhamuns, e Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), também serão beneficiadas com emprego e renda, lembrou o presidente do Cede.
Além de abatimento de até 75% no ICMS da produção industrial, o secretário da Fazenda, Mauro Filho, repassou que haverá diferimento (postergação) do mesmo imposto na importação de insumos. ``Não paga o IMCS de importação. Só paga na saída, quando vende``, explicou.
Programa
Foi decidido também pelo Programa Central de Distribuição de Mercadorias (PCDM), para empresas do comércio que querem importar mercadoria do Exterior. ``Traz mercadorias para serem vendidas para fora do Estado. Basicamente, só vai pagar 40% do imposto devido para outros estados``, disse Filho.
O Cedin vai desenvolver a ideia de realizar novos formas tributárias para os chamados Arranjos Produtivos Locais (APLs). Filho explica que serão identificados conjuntos de produções de um mesmo setor para montar as APLs e reduzir carga tributária como forma de incentivar uma maior produtividadade por estarem trabalhado de forma conjunta.
Fonte: Jornal O Povo. Caderno Economia.
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