No ano passado, o consumo de energia elétrica no Estado subiu 3,8% em relação a 2008. O resultado ficou bem acima da média brasileira, que registrou queda de 1,1% no mesmo período.
De acordo com a Coelce, o incremento da demanda das classes residencial e comercial - com alta de 6,2% e 6,1%, respectivamente - foi o maior responsável por esse desempenho em 2009. Para a concessionária, três fatores básicos motivaram a elevação: o aumento na base de consumidores (4,1%); a expansão do consumo médio residencial, influenciada pela compra de bens eletroeletrônicos pela população (facilitada pela redução do IPI e pelo aumento da renda familiar); e pelas altas temperaturas verificadas em de dezembro de 2009.
No setor industrial, o reflexo também foi positivo. Apesar de um primeiro semestre de baixa acumulada de 1,9%, o consumo de energia das indústrias foi ampliado e fechou o ano com uma expansão de 1,4%. Apenas no último mês de dezembro, frente ao mês correspondente de 2008, a alta foi de 7,4%, maior até que a das classes comercial (6,9%) e residencial (5,3%).
Segundo José Caminha Araripe, gerente de Regulações e Mercado da Coelce, o Ceará sofreu menos os efeitos da crise econômica do que outros estados do País, onde estão concentradas as principais indústrias exportadoras. "Aqui, o crescimento foi sustentado pelas classes residencial e comercial", afirmou. Conforme Caminha, o consumo médio de ambas as categorias do cearense é apenas a metade do correspondente nacional, o que revela um grande potencial de crescimento do mercado local em relação ao Brasil. "Com o fortalecimento da economia, as pessoas irão comprar mais equipamentos para o uso em casa. O consumo tende a crescer ainda mais, diferentemente do mercado na região Sul e Sudeste, que nesse ponto, já está saturado", resumiu o gerente. A Coelce estima fechar 2010 com uma expansão de 5,3% em relação a 2009.
Retração nacional
Num sinal do forte impacto da crise sobre a economia brasileira - em especial sobre a indústria -, o consumo de energia elétrica no Brasil demandou 388.204 GW/h de energia no ano passado, uma retração de 1,1% , segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O declínio foi provocado exclusivamente pela indústria, que registrou queda de 8% no ano passado.
O setor foi o mais afetado pela crise econômica mundial, obrigando-o a pisar o freio: demitindo, cortando linhas de produção e, desse modo, consumindo menos energia.
Fonte: Diário do Nordeste - Caderno Negócios
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=725803
De acordo com a Coelce, o incremento da demanda das classes residencial e comercial - com alta de 6,2% e 6,1%, respectivamente - foi o maior responsável por esse desempenho em 2009. Para a concessionária, três fatores básicos motivaram a elevação: o aumento na base de consumidores (4,1%); a expansão do consumo médio residencial, influenciada pela compra de bens eletroeletrônicos pela população (facilitada pela redução do IPI e pelo aumento da renda familiar); e pelas altas temperaturas verificadas em de dezembro de 2009.
No setor industrial, o reflexo também foi positivo. Apesar de um primeiro semestre de baixa acumulada de 1,9%, o consumo de energia das indústrias foi ampliado e fechou o ano com uma expansão de 1,4%. Apenas no último mês de dezembro, frente ao mês correspondente de 2008, a alta foi de 7,4%, maior até que a das classes comercial (6,9%) e residencial (5,3%).
Segundo José Caminha Araripe, gerente de Regulações e Mercado da Coelce, o Ceará sofreu menos os efeitos da crise econômica do que outros estados do País, onde estão concentradas as principais indústrias exportadoras. "Aqui, o crescimento foi sustentado pelas classes residencial e comercial", afirmou. Conforme Caminha, o consumo médio de ambas as categorias do cearense é apenas a metade do correspondente nacional, o que revela um grande potencial de crescimento do mercado local em relação ao Brasil. "Com o fortalecimento da economia, as pessoas irão comprar mais equipamentos para o uso em casa. O consumo tende a crescer ainda mais, diferentemente do mercado na região Sul e Sudeste, que nesse ponto, já está saturado", resumiu o gerente. A Coelce estima fechar 2010 com uma expansão de 5,3% em relação a 2009.
Retração nacional
Num sinal do forte impacto da crise sobre a economia brasileira - em especial sobre a indústria -, o consumo de energia elétrica no Brasil demandou 388.204 GW/h de energia no ano passado, uma retração de 1,1% , segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O declínio foi provocado exclusivamente pela indústria, que registrou queda de 8% no ano passado.
O setor foi o mais afetado pela crise econômica mundial, obrigando-o a pisar o freio: demitindo, cortando linhas de produção e, desse modo, consumindo menos energia.
Fonte: Diário do Nordeste - Caderno Negócios
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=725803
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