quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Colóquio Federativo “Petróleo e Gás: Como a distribuição federativa da renda petrolífera pode impactar o desenvolvimento com equidade”

A matriz energética brasileira e a exploração da camada pré-sal

Plataforma de Petróleo.
Brasília, 29/09/2010. A matriz energética brasileira será um dos temas abordados no Colóquio Federativo “Petróleo e Gás: Como a distribuição federativa da renda petrolífera pode impactar o desenvolvimento com equidade”, que será realizado no Rio de Janeiro, em 14 e 15 de outubro de 2010.
O evento visa identificar as demandas nacionais relativas à nova realidade energética do País frente ao cenário mundial, com ênfase no potencial de exploração da camada pré-sal. Além da matriz energética, o colóquio discutirá a distribuição federativa da renda petrolífera com foco na busca da equidade e os impactos dos grandes investimentos sobre o desenvolvimento local/regional.
A matriz energética brasileira tem elevada participação de energias renováveis (45,9% em 2007), principalmente se comparada à matriz energética mundial (12,9% de energias renováveis) e aos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE (apenas 6% de energias renováveis). Por isso, no Brasil, ao contrário do que acontece nos países desenvolvidos, cerca de 75% das emissões de gases causadores do efeito estufa são provenientes das queimadas da vegetação nativa, e não da queima de combustíveis fósseis.
A produção de energia limpa e renovável é um dos compromissos do governo federal, que na última segunda-feira (27), inaugurou, com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, oito usinas termelétricas (UTE) movidas a biomassa de cana (bagaço de cana de açúcar), no interior de São Paulo.
A biomassa é a matéria orgânica utilizada na produção de energia. Dentre as biomassas mais utilizadas estão a lenha, o bagaço da cana-de-açúcar e papéis. O bagaço de cana era considerado rejeito e, antes era queimado, emitindo gases poluentes. Com as usinas movidas a biomassa, o que era lixo passa a gerar energia renovável.
Durante a inauguração das usinas termelétricas, o presidente Lula afirmou que o Brasil é o país do mundo que produz a energia mais limpa. “Quando alguém quiser falar de energia limpa, esteja onde estiver, em qualquer lugar do mundo, eles têm que olhar para o mapa e saber que tem um país chamado Brasil que não fala, faz a energia mais limpa do planeta Terra”, disse o presidente.
Apesar do desenvolvimento e busca de fontes de energia mais limpas e renováveis, o Brasil, e também o resto do mundo, não tende a mudar em curto prazo sua matriz energética. A matriz energética do país ainda tem sua base fundada no petróleo e no gás, reforçando a importância da discussão acerca da exploração da camada pré-sal.
No Colóquio Federativo essa discussão será realizada por meio de mesas redondas e debates, contando com a presença de gestores públicos (federais, estaduais e municipais), acadêmicos, representantes de instituições públicas, entidades sindicais e organizações não-governamentais.
Os interessados em participar do evento, na qualidade de ouvintes, poderão solicitar inscrição até o dia 7de outubro, de acordo com as instruções contidas na página do evento: Colóquio Federativo: Petróleo e Gás
Subchefia de Assuntos Federativos
Secretaria de Relações Institucionais
Presidência da República

http://www.portalfederativo.gov.br/bin/view/Inicio/MatrizEnergeticaBrasileira%20?template=Layout.FederativoLeiaMaisTemplate

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