ROMA, 21 FEV (ANSA) - O jornal italiano Corriere della Sera publicou em sua edição deste domingo um texto no qual estima que a economia do Brasil ultrapassará a italiana dentro dos próximos cinco ou seis anos, tornando-se a sétima maior do planeta.
Na nota, o diário trata de maneira irônica o fato de que, hoje, são alguns dos países que pertencem ao mundo desenvolvido, como a própria Itália, Espanha e Grã-Bretanha, que têm de lidar com problemas antes atribuídos a nações mais pobres, como déficit alto, desemprego e dúvidas sobre a capacidade de honrar pagamentos.
"A fuga de capitais que antes afetava o Brasil, a Tailândia ou a Coreia do Sul hoje é uma realidade para a Grécia e a Espanha e um fantasma para a Grã-Bretanha", diz o jornal. "Enquanto isso, o fluxo de investimentos nos países emergentes superou os US$ 700 bilhões neste ano".
Em outro trecho, o Corriere afirma que a China deverá superar o Japão para se tornar a segunda maior economia do planeta em 2010.
Mais adiante, indica que, no sétimo posto, "durante a recessão global" gerada pela crise financeira, "o Brasil já ultrapassou a Itália se é considerada a paridade do poder de compra (PPC)", método usado para apurar quanto uma moeda pode comprar em termos internacionais.
O objetivo, neste caso, é comparar o poder aquisitivo e o custo de vida em diferentes economias.
"Em um dado momento, dentro dos próximos cinco ou seis anos, um pouco antes ou um pouco depois segundo as taxas de câmbio e de crescimento, o Brasil também passará a Itália em termos absolutos", afirma o texto.
"Assim, nosso país poderá deixar o grupo das sete maiores economias do mundo pela primeira vez em duas gerações", ressalta o jornal italiano.
Segundo números oficiais divulgados neste mês, o Produto Interno Bruto (PIB) da Itália caiu 4,9% no ano passado, pior desempenho desde 1971.
Fonte: UOL Notícias
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