O dólar subiu nesta terça-feira pela primeira vez em novembro, em um dia de ajustes no exterior e de expectativa quanto a novas medidas do governo para frear a tendência de valorização do real.
A cotação do dólar comercial subiu 0,88%, com a moeda sendo vendida a R$ 1,717. Ainda assim, o dólar acumula baixa de 2,22% em novembro, com cinco quedas em seis sessões.
Num dia de sobe-e-desce, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inverteu o rumo mais de uma vez durante o dia e acabou com leve alta de 0,13%, aos 66.303,48 pontos. No mês, o ganho é de quase 8%.
O gatilho para a recuperação pontual da moeda norte-americana foi o movimento de correção internacional, com baixa das bolsas de valores e do preço das commodities.
Operadores no exterior afirmaram que a realização de lucros desta sessão teve mais motivos técnicos que estruturais. O euro, por exemplo, havia voltado a superar o patamar psicológico de US$ 1,50, e havia espaço para vendas.
Em meio ao fraco noticiário do dia, o destaque foi o alerta da agência de risco Fitch, que comentou que a Grã-Bretanha é o país que mais corre risco de ver seu rating rebaixado entre as grandes economias por causa da crescente dívida.
"Estamos tendo uma sobrevalorização da moeda brasileira, o que dá situação vantajosa para outros países comerciarem com o Brasil", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em evento com empresários e autoridades italianas nesta terça-feira.
(Com informações da Reuters)
Fonte: UOL Notícias
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