O que acontece por lá que está chamando a atenção de investidores? O que o Ceará pode aprender com isso?
quinta-feira, 31 de março de 2011
Suape mostra por que é a bola da vez
O que acontece por lá que está chamando a atenção de investidores? O que o Ceará pode aprender com isso?
Tripé de medidas impulsionou o Estado
Política para o Nordeste
O primeiro deles, afirma, são as políticas nacionais que favoreceram o Nordeste - e, nesse ponto, ele destaca a atuação do ex-presidente Lula, que é pernambucano, como uma espécie de "divisor de águas". "Lula criou uma política de salário mínimo diferencial, e salário mínimo se paga no Nordeste, que é a região mais pobre do País. Ele potencializou o INSS e o Bolsa Família, e onde é que se paga o Bolsa no País? No Nordeste!", cita.
Incentivos
Além destas ações, a decisão de incentivar implantação de refinarias na região e de incluir a nacionalização na compra de navios também tiveram repercussão forte na economia da região. "Resumindo, quando ele fez isso, ele dinamizou o mercado do Nordeste, e o Nordeste passou a ser um mercado consumidor importante. Nas palavras do governador Eduardo Campos, o Nordeste deixou de ser parte do problema do País para começar a ser parte da solução", diz Júlio.
Portanto, chegou a vez do Nordeste. E para que Pernambuco estivesse à frente dessa nova realidade, Júlio afirma que os empreendimentos que vieram se instalando no Estado, que são chamados por eles de "estruturadores" (aqui chamam-se "estruturantes") fizeram a diferença.
"O que aconteceu em Pernambuco nos últimos quatro anos, do ponto de vista de impacto dessas medidas? Pernambuco recebeu uma refinaria que já tem R$ 8 bilhões em obras. Recebeu um estaleiro, que já está implantado, já lançou um navio na água e está com outros dois dentro do dique, um navio e uma plataforma. Pernambuco recebeu a petroquímica e conseguiu viabilizar o início das obras da ferrovia Transnordestina com muita força. Quem recebe refinaria, estaleiro e encomenda de mais de 30 navios, petroquímica do tamanho que a gente tem aqui e uma obra do tamanho da ferrovia e da transposição do Rio São Francisco, naturalmente, o mercado abre os olhos pra uma situação dessa. Vira um polo nacional", afirma.
Estratégia do governo
A terceira perna do tripé, defende, teria sido a mudança na estratégia e atuação do governo estadual. As medidas de incentivos a novos empreendimentos, afirma, também tiveram sua parcela de colaboração, apesar dos estados nordestinos já oferecerem benefícios semelhantes. A política de não aumentar alíquotas de impostos, aponta, também teve forte peso.
SIDERÚRGICA E MONTADORA
Empreendimentos formarão novo polo
Dois dos principais empreendimentos que vem sendo buscados com afinco pelo governo do Ceará foram, recentemente, garantidos pelos vizinhos pernambucanos e, juntos, irão criar um novo polo em Suape. Em dezembro último, Pernambuco anunciou que terá uma siderúrgica de laminados e uma montadora da italiana Fiat.
A usina de laminados faz a parte posterior à que a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), por exemplo, fará. Enquanto que a CSP produzirá as placas de aço, através do processamento do minério de ferro, a CSS faz o processo de corte destas placas. Ela será a primeira destinada a laminados planos do Nordeste, e terá um investimento de R$ 1,5 bilhão.
"A CSS é um outro investimento estruturador importante. A nossa siderúrgica tem um perfil muito interessante, que é mais a laminação, vamos produzir para ser matéria-prima, por exemplo, para indústria automobilística, a linha branca. E pode, no futuro, trabalhar outras cadeias a partir do fornecimento desses itens. Já temos a siderúrgica da Gerdau", explica o vice-presidente de Suape, Fred Amâncio.
Com a siderúrgica, Pernambuco também garantiu a principal indústria consumidora destes laminados: a automobilística. A Fiat escolheu o estado para abrigar a sua segunda fábrica no País e, com um investimento de R$ 3 bilhões até 2014, deverá gerar 3.500 empregos. A unidade terá capacidade de produzir 200 mil veículos por ano.
"Além da estruturação da própria fábrica, ela traz outros níveis da cadeia, como autopeças, os fornecedores", avalia.
domingo, 27 de março de 2011
Brasil defende estratégia para guiar economia
O Brasil defendeu neste domingo (27) suas estratégias heterodoxas para esfriar a economia, enquanto o Fundo Monetário Internacional alertou a América Latina a não esquecer a ferramenta básica de combate à inflação, o custo do dinheiro, durante fórum no Canadá.
Bancos centrais usam principalmente a taxa de juros para guiar uma economia. Mas o Brasil, que tem umas das mais elevadas taxas do mundo, já sugeriu que usará crescentemente medidas como limites ao crédito bancário para complementar as taxas, reduzindo as apostas no ritmo de alta da Selic.
O diretor de Assuntos Internacionais do BC, Luiz Pereira da Silva, disse que fluxos elevados de recursos de curto prazo atraídos ao país pela alta taxa de juros estavam alimentando o crédito e a inflação.
"Estamos enfrentando agora uma grande enxurrada de liquidez internacional", disse o diretor do BC Luiz Pereira da Silva, dirigindo-se a executivos de bancos durante encontro. "Algo bom em excesso pode ser um problema."
A inflação acumulada em 12 meses superou os 6% em fevereiro pela primeira vez desde novembro de 2008. Assim como medidas monetárias alternativas, o Brasil também criou barreiras à entrada de capital especulativo, ao aumentar a taxação sobre algumas aplicações estrangeiras.
As políticas têm sido criticadas por alguns economistas.
"As medidas mais convencionais nunca podem ser um substituto às medidas fundamentais", afirmou o diretor do FMI para o Hemisfério Ocidental, Nicolas Eyzaguirre, em uma coletiva de imprensa em Calgary, onde autoridades econômicas se reuniram para encontro do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Eyzaguirre disse que as taxas de juros estão abaixo de médias históricas em boa parte da América Latina, onde bancos centrais afrouxaram suas políticas em 2009 após a crise econômica global.
Diante das pressões inflacionárias correntes, os países deveriam começar por apertar suas políticas fiscal e monetária, afirmou a autoridade do FMI. Ele acrescentou que, se os fluxos de capital são um problema, outras medidas também podem ser usadas.
Boom de crédito
O Brasil já elevou a taxa de juros em 1 ponto percentual este ano, mas economistas consultadas semanalmante pelo BC seguem elevando suas projeções para a inflação este ano.
O diretor do BC disse que a inflação no Brasil deve subir temporariamente nos próximos meses, embora ele espere que os preços retornem a níveis consistentes com a meta após essa elevação.
Segundo ele, investimentos em portfólio aumentaram 47% no ano passado. Em um sinal do crédito crescente, os preços imobiliários em algumas cidades quase duplicaram em apenas dois anos. O real valorizou quase 10% desde março de 2010.
"As atuais e incomuns condições de liquidez estão afetando os mercados de crédito nos mercados emergentes. Os bancos centrais têm que prestar atenção a esses efeitos porque eles ameaçam a estabilidade financeira", afirmou.
Fonte: O Globo.com
sábado, 26 de março de 2011
Data: 28/2/2011
Desenvolvimento regional: Ingresso formal da África do Sul no Bric será em abril
Fonte: Jornal do Brasil
Brasil - disputa por novos empreendimentos leva estados a intensificar concessão de benefícios fiscais
A guerra fiscal nos Estados
Enviado por luisnassif, sex, 25/03/2011 - 12:0025/03/2011
Nos Estados Unidos, nos últimos 30 anos, a distância entre ricos e pobres aumentou
A política da fome e da miséria
Em tempos de desordem financeira, os EUA assistiram a um grande aumento de sua desigualdade social. Enquanto isso, o touro de Wall Street guarda as portas de seu moinho satânico não só com seus chifres, mas sobretudo com mão de vaca. Assim, muitos americanos não estão comendo sequer o pão que o diabo amassou.
Disputas no Comércio Internacional Brasil-Estados Unidos
25/03/2011 - 15h32
OMC decide a favor do Brasil em disputa com EUA sobre suco de laranja
- Linha de produção de suco de laranja em Araraquara, no interior de São Paulo
quinta-feira, 24 de março de 2011
Shoppings avançam para o interior em busca de novos mercados
EDITOR-ASSISTENTE DE MERCADO
Alessandro Shinoda/Folhapress | ||
Construção do shopping Polo, com área para 180 lojas, cinema e supermercado, em Indaiatuba (SP); grupo espera que investimento de R$ 120 milhões retorne em até 7 anos, gerando lucro anual de até R$ 20 mi |
Editoria de Arte / Folhapress/Editoria de Arte / Folhapress | ||
Política Monetária - Compulsório
Aumento do compulsório já tirou R$ 78 bi da economia
19/03/2011 - 10:05