A indústria de transformação, junto com os serviços, puxou a geração de empregos (Foto: José Leomar)
Após dois meses de resultados negativos, o mercado de trabalho formal no Ceará reage e gera 1.372 vagas — uma elevação de 0,17% no estoque. Em fevereiro, foram perdidos 473 empregos. No mês, foram admitidas 28.131pessoas e desligadas 26.759. Em termos absolutos, o resultado foi o segundo melhor da série histórica do Caged (2003), inferior apenas ao ocorrido em 2008 (2.973 postos). Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de março, divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No ranking nacional, o Estado ocupa a 10ª colocação no número de empregos gerados. Tal desempenho foi puxado pela expansão principalmente na indústria de transformação (1.782 vagas) e no setor de serviços (1.110 postos). Apresentaram saldos negativos a construção civil (-587); o comércio (-112); administração pública (-3); e agropecuária(-793).
No primeiro trimestre do ano, houve decréscimo de 0,71%, quando foram perdidos 5.962 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, foi verificado crescimento de 4,94% no nível de emprego com carteira assinada( 38.954 vagas). Este resultado foi o melhor entre os Estados da região Nordeste.
De acordo com Mardônio Costa analista de mercado de trabalho do IDT (Instituto de Desenvolvimento do Trabalho), ´o resultado confirma estudo do Banco Central que aponta a região Nordeste como a menos penalizada com os efeitos da crise´. ´O Ceará que tem sua indústria focada em bens intermediários e itens de consumo interno, não depende muito do mercado externo — o que tem propiciado esses dados positivos, influenciados, principalmente pelo setor industrial´.
Costa disse ainda que essa performance do mercado de trabalho formal ´é muito importante porque inicia um processo de reversão de tendência, que reflete um pouco a evolução conjuntural do início do ano´, destaca.
´O crescimento da economia cearense no ano passado, ainda reflete positivamente. Afora os investimentos do governo em grandes projetos estruturantes e infra-estrutura turística— o que deve gerar emprego e renda´, acrescentou.
O Caged registrou também que a Região Metropolitana de Fortaleza gerou 430 empregos formais (0,07%). Nos municípios com mais de 30 mil habitantes, o destaque ficou com Sobral, que mostrou um saldo de 996 vagas, com uma variação de 3,17%. Entre as localidades também com resultados positivos estão Cascavel (366 novos postos); Juazeiro do Norte (244); Eusébio(243); Maracanaú (195); Maranguape (190) e Crato (156 vagas geradas). A maior perda ocorreu em Russas com saldo negativo de 294 vagas.
No ranking nacional, o Estado ocupa a 10ª colocação no número de empregos gerados. Tal desempenho foi puxado pela expansão principalmente na indústria de transformação (1.782 vagas) e no setor de serviços (1.110 postos). Apresentaram saldos negativos a construção civil (-587); o comércio (-112); administração pública (-3); e agropecuária(-793).
No primeiro trimestre do ano, houve decréscimo de 0,71%, quando foram perdidos 5.962 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, foi verificado crescimento de 4,94% no nível de emprego com carteira assinada( 38.954 vagas). Este resultado foi o melhor entre os Estados da região Nordeste.
De acordo com Mardônio Costa analista de mercado de trabalho do IDT (Instituto de Desenvolvimento do Trabalho), ´o resultado confirma estudo do Banco Central que aponta a região Nordeste como a menos penalizada com os efeitos da crise´. ´O Ceará que tem sua indústria focada em bens intermediários e itens de consumo interno, não depende muito do mercado externo — o que tem propiciado esses dados positivos, influenciados, principalmente pelo setor industrial´.
Costa disse ainda que essa performance do mercado de trabalho formal ´é muito importante porque inicia um processo de reversão de tendência, que reflete um pouco a evolução conjuntural do início do ano´, destaca.
´O crescimento da economia cearense no ano passado, ainda reflete positivamente. Afora os investimentos do governo em grandes projetos estruturantes e infra-estrutura turística— o que deve gerar emprego e renda´, acrescentou.
O Caged registrou também que a Região Metropolitana de Fortaleza gerou 430 empregos formais (0,07%). Nos municípios com mais de 30 mil habitantes, o destaque ficou com Sobral, que mostrou um saldo de 996 vagas, com uma variação de 3,17%. Entre as localidades também com resultados positivos estão Cascavel (366 novos postos); Juazeiro do Norte (244); Eusébio(243); Maracanaú (195); Maranguape (190) e Crato (156 vagas geradas). A maior perda ocorreu em Russas com saldo negativo de 294 vagas.
Isildene Muniz
Repórter
Fonte:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=631080
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