"Bolsa Verde" pode começar a operar com carbono em abril
19 de dezembro de 201
A primeira "Bolsa Verde" do País deve entrar em operação em abril de 2012, às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A iniciativa visa desenvolver um mercado de ativos ambientais para promover a economia verde fluminense.
O primeiro passo para a operação do empreendimento resulta em um acordo de cooperação que será assinado nesta terça entre a Secretaria do Estado do Meio Ambiente, a Fazenda municipal e a BVRio.
"A bolsa é um espaço de transação, onde são negociados contratos. Quando uma empresa precisa de determinados ativos ela pode comprar de outra que os tenha" explica a subsecretária de Economia Verde, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio, Suzana Kahn. Entre os ativos, o carbono é o mais importante.
No caso do carbono, é estabelecido um teto de emissões de gases estufa para empresas. São, então emitidas licenças para emissões. "Queremos que as empresas fiquem dentro das metas de emissão e também possam diminui-las. Quem emitir menos ganha com isso vendendo para aquela que emitiu mais", diz Suzana. A ideia é a de que, no futuro, sejam incorporados negócios com energia renovável e biomassa.
As metas de emissão estão sendo definidas para indústrias do Rio de Janeiro por meio de encontros entre as empresas e os organizadores da Bolsa Verde. Está sendo avaliado o quanto cada empresa tem condição de reduzir na emissão de gases estufa e a que custo. Em janeiro será feita a primeira proposta de metas, quando definida, a empresa que não cumpri-la vai multada.
Há várias iniciativas similares à do Rio em estudo no Brasil. O governo federal há anos pesquisa o desenvolvimento de um mercado nacional, mas ainda não há previsão de uma data para seu funcionamento.
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